20080920


MONUMENTOS PÚBLICOS





"Invisibilidade" dos monumentos públicos na cidade

Há o monumento e o não-monumento.

O não-monumento, porque ele existe e não existe; existe porque ocupa aquele espaço público (uma praça, por exemplo), porém, não existe, pois não faz parte do lugar, não aparece no tempo presente nem a cidade o reconhece, tampouco se traduz aos seus moradores.

Existem velhos monumentos e os novos. Aqueles são estatais, onde o artista é contratado com dinheiro do erário público e a peça artística passa a ser integralmente incorporada ao poder público, são os monumentos representados por figuras imponentes em cavalo ou a pé, que apontam para a vitória em pose de herói ou de grande pensador e bem feitor do povo; além de peças e figuras com outros motivos, religiosos inclusive, construídas, geralmente, em bronze, ocupa pedestal de granito no centro da praça; muito abundante até o século XX.

Os novos monumentos, semipúblicos, porque parte do investimento na obra de arte é financiada com dinheiro particular, da sociedade civil, são mais visíveis na urbe se comparados aos monumentos clásicos que perderam a identificação com os moradores da cidade e tornaram-se "invisíveis", sem interagibilidade. Os novos monumentos, com interagibilidade, são representados por peças típicas do conceito moderno de arte.




da imagem estatal



à imagem civil